MotoGP, 2024, Alemanha - Viñales no topo

Oliveira na Q2

É difícil enumerar todos os pilotos que passaram pelo comando da sessão de Practice, que incluíram os irmãos Márquez, Bagnaia, Martin, Acosta, Oliveira e finalmente, e para ficar, Maverick Viñales.

andardemoto.pt @ 5-7-2024 15:26:43 - Paulo Araújo

As coisas previam-se quentes no treino da tarde, logo confirmado quando nas primeiras voltas Marco Bezzecchi caiu e Bagnaia saltou para o comando. Quartararo estava em 4º e Oliveira imediatamente em 16º, isto tudo nos primeiros minutos da sessão.

Miguel Oliveira respondeu, saltando para 4º e mantendo o 7º lugar a seguir, e Acosta veio para a frente, quando apenas 4 motos no Top 10 eram Ducati, situação piorada quando Márquez caiu também, violentamente cuspido na descida da curva 11.

Com Zarco, Bastianini, Morbidelli e Miller também no topo, Oliveira descia para 13º… e inevitavelmente, Bagnaia estava de novo à frente.

Prante a ausência de Aleix Espargaró do resto do GP, correram rumores de que a sua moto teria sido entregue a Oliveira, mas o mais certo é que a ausência do Espanhol tivesse libertado alguns técnicos da Aprilia para assistir a Trackhouse, traduzindo-se imediatamente numa melhoria na moto de Oliveira.


Quando Bagnaia veio para a boxe, logo seguido de todo o Top 6, liderava com 1:20.649, mas restava muito tempo para afinações, mais de 40 minutos ainda, e Oliveira estava de novo em 5º.

DiGiannantonio seria a queda seguinte, provocando a saída da bandeira vermelha para substituir um segmento de Air Fence rebentado. No regresso, seria a vez de Nakagami cair, e Marc Márquez regressava na cauda da tabela, mas rapidamente saltou para a frente, incrível regresso em apenas uma volta lançada, de tal modo que a seguir saiu e deu por terminada a sessão.

Morbidelli também saltava para 3º, à frente de Martin, que era apenas 6º, e Joan Mir adicionou mais uma às suas quedas, a 16º da época. Acosta caía de novo, e Oliveira, subindo de 8º para 7º, por sinal à custa da moto de fábrica de Viñales, mantinha-se no objetivo da qualificação automática.

Augusto Fernández ainda se juntou ao rol das quedas, e um dorido DiGiannantonio, com luz verde do centro médico, regressava ao traçado. Entretanto, Raul Fernández colocava a segunda Aprilia da Trackhouse em 4º.

Últimos 20 minutos, e os setores vermelhos acendiam-se para Bagnaia, Quartararo e Jorge Martin, mas foi Alex Márquez, e depois Acosta, que saltou para segundo, com Oliveira fora do Top 10 agora.

Alex Márquez insistia, batendo o tempo do irmão por uma décimas para liderar, e Oliveira, ao rubro, saltava para 4º de novo e a seguir, com 1:20.119, para a frente, só que Viñales seguia-o de perto e melhorou ainda mais para liderar.., quando incrivelmente, o Top 3 estava na boxe, indicando que poderia haver mais melhorias na calha, e da facto, a 8 minutos do fim, Alex Márquez saltou de novo para  a frente… até à volta seguinte de Viñales, levando à frente o recorde da pista com 1:19.622, e marcando o regresso de Oliveira à segunda posição!


andardemoto.pt @ 5-7-2024 15:26:43 - Paulo Araújo


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